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SERVIÇO DO SANTUÁRIO TERRESTRE
Descrição do Santuário O santuário construído no deserto ficava no centro da congregação, fato que realizava o desejo de Deus de morar no meio do Seu povo (Ex. 25:8). O santuário consistia em duas partes: o Átrio e o templo propriamente dito. Este último estava dividido em dois departamentos, a saber, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Sua orientação era tal que sua porta olhava para o Leste. Desta forma o adorador, ao entrar no santuário, dava as costas para o sol nascente, tão adorado pelos povos pagãos. O Átrio O Átrio (ou pátio) era o único lugar do santuário onde podia entrar o adorador. Neste lugar eram também realizados os sacrifícios. Ao entrar, o adorador encontrava primeiramente o chamado Altar dos Holocaustos (Ex.27:1-8, 38:1-7), onde eram queimados os sacrifícios. Este altar era feito de madeira de acácia e recoberto em bronze. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma ponta (Ex.27:2). Entre o Altar dos Holocaustos e a entrada do templo, havia uma pia de bronze na qual permanentemente havia água para que os sacerdotes lavassem os pés e as mãos antes de entrar no santuário ou antes de fazer o sacrifício (Ex. 30:17-21). Pelo fato de ser o átrio o único lugar onde podia estar o adorador e também o lugar onde era realizado o sacrifício, podemos dizer que o pátio do santuário representa a Terra. O Lugar Santo Se pudéssemos entrar no Lugar Santo, através do primeiro véu, perceberíamos a existência de três móveis no seu interior: O candelabro (no lado Sul), o altar de incenso (no lado Oeste) e a mesa com os pães da proposição (no lado Norte). O Candelabro O candelabro (Ex. 25:31-40, 37:17-24) era feito de ouro puro e tinha sete lâmpadas (de óleo) que deviam ficar permanentemente acesas. Em Apocalipses 1:12-13, João descreve Jesus andando entre sete candelabros e o verso 20 nos diz que os candelabros representam “as sete igrejas”. Portanto, somos autorizados a pensar que no simbolismo do candelabro de ouro podemos ver o Espírito Santo (o óleo) a actuar na Igreja possibilitando que seja “a luz do mundo”. O Altar de Incenso O Altar de Incenso (Ex. 30:1-10, 37:25-28), era, assim como o Altar dos Holocaustos, construído em madeira de acácia. Porém seu revestimento era de ouro puro. O Altar de Incenso tinha também pontas em cada um dos seus quatro cantos. Encontrava-se no Lugar Santo frente ao véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo. Era aqui que os sacerdotes queimavam diariamente incenso como intersecção pelo povo de Israel. Este incenso queimado representava as orações dos santos (Apocalipse 8:4). A Mesa e os Pães da Proposição No lado Norte do Lugar Santo, encontrava-se a mesa onde eram colocados os Pães da Proposição. Esta mesa era feita de madeira de acácia e estava recoberta de ouro puro. Doze pães eram colocados sobre ela formando duas colunas de seis pães. Sobre cada coluna era colocado um copo com incenso (Lev. 24:7). O significado primário dos pães talvez tenha sido o reconhecimento de Deus como o grande provedor e da consequente dependência do povo. Mas uma segunda aplicação, de carácter messiânico, pode ser feita. Jesus declarou ser o pão da vida (João 6:35), portanto podemos pensar nos pães como símbolos de Cristo. É interessante constatar que Isaias nos informa que Lúcifer pretendeu colocar seu trono “no monte do testemunho, nos lados do Norte”, isto é, pretendia ocupar o lugar de Cristo. Lugar Santíssimo Após o segundo véu, estava o Lugar Santíssimo (Heb. 9:3), onde só o Sumo-sacerdote podia entrar e somente uma vez ao ano (no Dia da Expiação). Nesta parte de Santuário se encontrava a Arca da Aliança que continha as tábuas da lei (representando a justiça como um dos fundamentos do governo divino), um vaso com maná (que representa a graça de Deus dada através de Cristo, o verdadeiro maná, ver João 6:31-35) e a vara de Arão que brotou (que significa a aceitação do sacerdote como intercessor válido entre o homem e Deus, vide Números 17:8-10). Do lados da arca foi colocado o “livro da lei” para servir como testemunha contra o povo de Israel (Deuteronómio 31: 26). A arca (Ex. 25:10-22) era feita de madeira de acácia e estava completamente recoberta de ouro. Sobre ela, a modo de tampa, foi colocado o propiciatório, feito de ouro fino. Nas extremidades do propiciatório, foram feitas imagens de querubins (uma de cada lado). As asas dos querubins cobriam o propiciatório (formando um arco) e as fazes de ambos olhavam para o propiciatório. Era entre estes querubins que se manifestava a shekinah (a manifestação de Deus em forma de uma luz gloriosa). Neste sentido, a arca representava o trono de Deus. É interessante notar que em Génesis 3:24 Deus colocou querubins e a “chama de espada fulgurante” (Bíblia de Jerusalém) guardando a entrada ao Éden. Alguns comentadores vêem neste verso uma referência à shekinah manifestada entre os querubins. Desta forma, quando o adorador entrava ao átrio, ou os sacerdotes ministravam diariamente no Lugar Santo ou, com maior razão, o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo, era como se, simbolicamente, se aproximasse à entrada do Éden perdido. Comentários Adicionais Muitas pessoas tem-se sentido confusas pelo fato de que Hebreus 9:4 parece indicar que o Altar de Incenso estaria no Lugar Santíssimo e não no Lugar Santo como afirmamos anteriormente. Para entender esta aparente contradição devemos compreender a função do Altar de Incenso. Ao queimar incenso no altar, o sacerdote realizava uma obra de intercessão. Como veremos posteriormente, esta obra era realizada todos os dias. Isto por si só nos indica que o Altar de Incenso não poderia estar dentro do Lugar Santíssimo pois nele só podia entrar o Sumo-sacerdote e somente um dia no ano. Por outro lado, o véu que separava os dois departamentos do Santuário, não chegava até ao tecto. Isto permitia que o fumo produzido pela queima do incenso chegasse até o Lugar Santíssimo, indicando desta forma que as orações e a intercessão chegavam até o trono divino. Vemos portanto que na sua função o Altar de Incenso estava intimamente relacionado ao Lugar Santíssimo, tanto que era possível pensar que fazia parte dele. É neste sentido que o Lugar Santíssimo “tinha”o Altar de Incenso, não que estivesse no seu interior, mas que estava a sua disposição. O Sacerdócio Tão importante quanto a estrutura do Santuário é o tema do sacerdócio (infelizmente, por limitações de espaço nos referiremos a ele brevemente). Todo o sistema de culto centralizado no Santuário está baseado no princípio que o homem pecador não pode viver por si só perante um Deus santo. Da mesma forma o pecado impede que o homem se aproxime a Deus livremente. Precisa de um representante, um mediador, um intercessor. Para realizar esta labor Deus chamou homens a actuarem como sacerdotes. No período anterior a Moisés o chefe da família (e em alguma medida o primogénito) realizava funções sacerdotais. A Bíblia menciona, por exemplo, como Abraão construía altares e realizava sacrifícios. Mas o texto sagrado menciona neste período sacerdotes propriamente ditos como Melquizideque. Quando Israel estava no deserto Deus chamou a Arão e os seus descendentes para o ofício sacerdotal. Eles deviam ter uma especial consagração a Deus e cumprir com as formalidades do culto (para ver algumas das normas de santidade dos sacerdotes referimos a Levítico 21). As vestes do Sumo Sacerdote (Lev. 28) eram ricas em simbolismo, mas por falta de espaço só consideraremos o peitoral e as pedras de ónix. O peitoral era uma rica peça quadrada onde foram colocadas doze pedras preciosas e cada uma levava inscrito o nome de uma tribo de Israel. O peitoral era colocado na altura do peito do Sumo-sacerdote, desta maneira se indicava que o povo estava perto do seu coração. Adicionalmente, sobre cada ombro do Sumo-sacerdote havia uma pedra de ónix e em cada uma delas estavam escritos os nomes de seis tribos de Israel: o Sumo-sacerdote levava o “peso” do povo sobre os seus ombros. Tudo isto era para mostrar que para todos os efeitos de culto, o sacerdote era o representante de todo o povo perante Deus. Quando o sacerdote entrava no Santuário, era como si todo povo entrasse com ele. O sacerdote era o representante e o intercessor. O livro de Hebreus (Heb. 8:2) nos ensina que Cristo é o nosso Sumo Sacerdote. Isto o torna o nosso único representante e intercessor perante Deus (I Tim. 2:5). Através d´Ele temos acesso a Deus e podemos entrar junto com Ele ao interior do Santuário Celestial (Heb. 10:19) Consagração do Santuário Uma vez construído o Santuário, deviam ser realizadas cerimónias de consagração tanto dos sacerdotes (Ex.29:1-37, Lev 8:1-36) e do próprio Santuário (Ex. 40:9-11). Todos os móveis do templo (tanto do Lugar Santíssimo, do Lugar Santo quanto do Átrio) deviam ser ungidos com o “ óleo da unção”. Esta obra foi realizada por Jesus no Santuário Celestial (Dan. 9:24). Serviço Diário
Serviço no Lugar Santo Cada dia o sacerdote devia cumprir as cerimónias realizadas no Lugar Santo. Todas as manhãs o sacerdote devia queimar incenso no altar de ouro e por “em ordem as lâmpadas” (Ex.30:7). Todas as tardinhas o sacerdote voltava a queimar incenso e ascendia as lâmpadas do candelabro. Já foi dito que o incenso representava as orações dos santos e que a luz nas lâmpadas representavam a acção do Espírito Santo na igreja de todos os tempos. O ascender inicial das lâmpadas foi cumprido por Jesus ao enviar sobre a igreja apostólica o Consolador (o Espírito Santo) no dia de Pentecostes (Actos 2). Mas assim como o sacerdote mantinha as lâmpadas permanentemente acesas, também o dom do Espírito Santo está constantemente sendo oferecido a nos. Os Holocaustos Diários Cada dia eram oferecidos em holocausto dois cordeiros de um ano. O primeiro cordeiro era sacrificado pela manhã e era queimado no Altar dos Holocaustos até a tardinha quando era sacrificado o segundo cordeiro que era queimado ate a manhã (Ex.29:38-46, Num. 28:1-8). Este era o chamado holocausto contínuo e, como os demais serviços diários, representava a contínua intercessão de Cristo em nosso favor. Sacrifício pelo Pecado Como já mencionamos anteriormente, o sacrifício pelo pecado fazia parte importante do ritual do Santuário e portanto passaremos a descreve-lo com detalhes. Perceberemos também como são ilustrados os princípios de substituição e transferência presentes em todo este sistema de adoração e, mais importante ainda, em todo o plano de salvação. Ao estudar este assunto vemos a existência de quatro casos a ser considerados. Quando o Sumo-sacerdote Pecava (Lev. 4:1-12) O Sumo-sacerdote representava o povo de Israel perante Deus, portanto se ele pecava todo o povo se tornava culpado (Lev. 4:3) e ficava sem intercessor. Neste caso, o Sumo-sacerdote devia tomar um novilho sem defeito e colocar a mão sobre a cabeça do novilho. Em este ato, o sacerdote confessava o pecado, demonstrava confiança no substituto inocente (o novilho, representando a Cristo) e transferia o pecado para o substituto. Em seguida, o sacerdote imolava o novilho e parte do sangue era levado ao lugar Santo e espargido sete vezes no véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo (de alguma forma, o véu fazia as vezes de intercessor), o sacerdote colocava parte do sangue nas pontas do Altar de Incenso. Desta forma o pecado era transferido ao Santuário. O restante do sangue era derramado aos pés do Altar dos Holocaustos representando assim o sangue de Jesus derramado no Calvário. A gordura e os rins do novilho eram finalmente queimados no altar. Quando a Nação Pecava (Lev. 4:13-21) Neste caso, o procedimento era igual ao caso anterior com a única diferença que eram os anciãos do povo quem colocavam as mãos sobre o novilho. Quando um Príncipe Pecava (Lev. 4:22-26)
Quando era um príncipe quem pecava, devia levar um bode sem defeito, colocar a mão sobre a cabeça do bode (com o mesmo significado que nos casos anteriores) e imolá-lo. Então o sacerdote tomava o sangue e parte dele era colocado nas pontas do Altar dos Holocaustos e o resto era derramado aos pés do mesmo altar. Notemos que a diferença dos casos anteriores, o sangue não foi levado dentro do Lugar Santo, portanto o sacerdote devia comer da carne do animal para que então o pecado fosse simbolicamente transferido ao sacerdote (vide Lev. 10:17-18). Novamente, a gordura era queimada no altar. Quando uma Pessoa Comum Pecava (Lev. 4:27-35) Neste caso o pecador devia levar, dependendo de sua condição social, uma cabra ou uma cordeira sem defeito. O restante do ritual era semelhante ao caso anterior. Observações Em todos os casos o pecador devia manifestar confiança num substituto. Em todos os casos os pecados eram transferidos à vítima e ao santuário ou ao sacerdócio. Os cargos de maior responsabilidade exigiam uma oferta maior. O pecado dum líder supõe uma gravidade maior pois afecta a toda a nação. Os mais humildes não estavam excluídos. Todos podiam oferecer pelo menos uma cordeira. Jesus é o Cordeiro de Deus, a oferta que esta ao alcance de todos. O Serviço Anual Além do serviço diário, existia na economia israelita uma série de festas e convocações solenes que constituíam o calendário eclesiástico e que chamaremos o serviço anual do Santuário. Este serviço anual acha-se descrito mais sistematicamente no capítulo 23 do livro de Levítico. A Páscoa (Lev. 23:4-5, Ex. 12)
A primeira destas festas era a Páscoa (Pesakh). Era realizada no dia 14 do primeiro mês (Nisã ou Abib). A primeira Páscoa foi realizada por ocasião da saída do povo israelita do Egipto, evento que passou a comemorar. No décimo dia do mês, era escolhido um cordeiro de um ano e sem defeito. Na tardinha do décimo quarto dia o cordeiro era morto e assado. A carne devia ser comida pela família aquela mesma noite com pães sem fermento e ervas amargosas. Na primeira Páscoa, as portas deviam ser ungidas com sangue do cordeiro para que a família seja libertada da praga da morte do primogénito. A palavra-chave desta cerimónia é libertação. Por esta razão se torna um tipo do sacrifico de Cristo. Jesus nos liberta da escravidão do pecado e da sentença de morte que pesava sobre nós. Mas para isso Seu sangue precisava ser derramado e Seus méritos aplicados a nós pela fé.
Os Pães Ázimos (Lev. 23:6-8)
DEUS EXISTE?
Deus existe? Evidências da existência de Deus.
Evidências na Criação
Quando analisamos as coisas criadas, inclusive as estrelas, todos estes nos ensinam que há um Deus Criador, Onipotente e Onisciente:
“Mas pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber. Ou fala com a terra, e ela te instruirá; até os peixes do mar to contarão. Qual entre todos estes não sabe que a mão do SENHOR fez isto?” Jó 12:7-9.
“Porventura, não está Deus nas alturas do céu? Olha para as estrelas mais altas. Que altura!” Jó 22:12. “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste” Salmos 8:3.
“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar”. Isaías 40:26.
Além de a natureza convidar-nos a contemplar a Deus nas obras criadas, as estrelas também o fazem. O estudo da astronomia auxilia-nos nesta investigação.
Em Isaías 40:18 e 26, Deus faz estas perguntas a todos os ateus rebeldes (não é o seu caso) que apesar das evidências não querer crer: “Com quem comparareis a Deus? Ou que cousa semelhante confrontareis com ele? Levantai os olhos e vede. Quem criou estas coisas?…”Ele continua: “Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus , e não há outro semelhante a mim…” Isaías 46:9.
VERDADE PARA UM MUNDO ASSUSTADO
Verdades para um Mundo Assustado
Quase todo mundo está com medo. Medo de virar a última página da história e ler em grandes letras: fim. Medo de que as previsões dos cientistas, religiosos e ecologistas se concretizem de uma vez. Medo de ver o nosso planeta transformado em cinzas e condenado a girar para sempre pelo espaço a fora!
Por todos esses temores, faz sentido perder as esperanças? é razoável concluir que Deus não há nada além daquilo que podemos ver e tocar?
Jesus sabia que a nossa geração seria marcada pelo medo. Ele disse:
“Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobreviverão ao mundo. Porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.” São Lucas (NT) 21:26 e 27.